sexta-feira, 4 de julho de 2014

Monstro do lago ness

female screamers, growlers and harsh vocalists- versão barata v2

talvez vocês já conheçam algumas bandas com mulheres vocalistas que berram para cacete, algumas das quais incluí neste top 10 e que irei futuramente colocar numa próxima postagem desse género.
no entanto, neste post, não vou falar sobre essas talentosas vocalistas, mas sim sobre outras que (supostamente) cantam (e horrivelmente mal, por noção) e que talvez todos vocês conheçam. espero não ofender nenhum fã que tenha chegado aqui com vontade de ler coisas boas sobre as suas cantoras favoritas. se ofendi, paciência. existem mais postagens pelo blog para animar um tristonho.
well, esta será uma nova rubrica no blog e a cada postagem irei colocar 5 cantoras screamers, growlers e harshes, título da autoria de womenofextrememusic. mas, o que significam estes termos?
-screamer significa gritar, berrar, vociferar, etc
-growler é grunhir, como os cães fazem quando estão furiosos
-harshes é o mesmo que aquilo ali de cima, mas com uma característica. "harsh" é uma palavra que define um som forte, que costuma dar dores de cabeça. ouvir as vozes dessas pseudo-cantoras causa dores de cabeça.
vou também adicionar os géneros musicais que essas cantoras afirmam possuir e também um género musical mais extremo que coincidiria com o estilo das suas canções. a propósito, quero deixar claro que o metal alternativo servirá para todas as cantoras. mas a palavra "alternativo" não tem o sentido de...epá, sei lá, seja lá qual for o sentido dela no mundo da música... mas sim de opção. cada pessoa escolhe entre a vida e a morte quando ouve uma daquelas mulheres a cantar, ups berrar, quero dizer. dessa forma, não precisarei de escrever a palavra "metal alternativo" em todas elas. cá vão:


KATY PERRY
géneros: pop, pop rock e dance
género extremo: groove metal melódico
eu por acaso gosto de várias canções da katy perry, mais propriamente as do álbum de 2010, "teenage dream". haviam algumas músicas com um som semelhante ao de um aspirador de ruas, mas em todos os discos tem de haver um single desse género. no entanto, no seu mais recente álbum, "prism", TODAS as suas canções possuem um som igual ao de um aspirador de ruas. como podem ver, todas elas são repetitivas e fazem uma quanta interferência no ouvido. até me custa a cruxificar a katy ao colocá-la nesta postagem, mas tenho que ser sincero: ela descambou bastante, caíndo no mundo do barulho, onde berra para cacete, sendo acompanhada por alternâncias vocais e com pianinhos e outros instrumentos tocados por músicos que podem ser encontrados numa praia. a sério, é chocante. ela parece um urso, mas mesmo assim, faz referência ao facto de ser uma campeã e de fazer um "ROAAAAR", alusão ao leão, o rei da selva. estranhamente, ela diz ter "o olho do tigre". um leão com olho de tigre? só se for um ligre.


LUCIANA ABREU
género: noise sinfónico
género extremo: noise sinfónico
nos seus primeiros trabalhos como actriz e apresentadora, a luciana fazia um papel muito bom. pois era...fazia... agora já ninguém a atura. o seu papel actual na simplória e repetitiva novela "sol de inverno" é uma grande shit e ela não faz mais nada do que andar a gritar com um sotaque do norte. como se já não bastasse o facto de ser ela a cantar(?) o genérico dessa simplória novela (simplória porque é igual a todas as outras: os melhores amigos estão apaixonados, mas recusam a dizê-lo. quando se beijam, odeiam-se. quando se odeiam, sentem falta um do outro e depois voltam a beijar-se, retornando a odiar-se, consequentemente). mesmo que passe a vida a gritar, ganhou no programa "ídolos", como que por magia (ou macumba). não tenho a certeza do seu género musical verdadeiro, mas aposto que todos irão concordar que seja realmente o noise sinfónico ao ouvirem a sua voz sismática. esta é, sem dúvida, a cantora mais barulhenta que já alguma vez entrou numa postagem como esta e penso que esse título ficará para a eternidade:


HAYLEY WILLIAMS
géneros: rock alternativo, punk pop e emo
género extremo: screamo
esta deve ser a única que participa numa banda a sério e que trabalha com músicos que não são encontrados na praia para depois saírem após a gravação de uma música. só por causa disso, a hayley é a moça que mais respeito de todas aquelas que já alguma vez coloquei nesta rubrica (junto com a katy). mas parece que nem mesmo com uma banda ela se safa: na maior parte dos finais dos versos, esta moça faz uns proto-gritos usando as vogais "A" e "O" excessivamente, como se estivesse a fazer eco numa ravina. esses gritinhos ficam dentro da cabeça do ouvinte e fazem o efeito de música chiclete, que é o seguinte:
estás num centro comercial e está a dar uma música trolha do david guetta que tu odeias. quando chegas a casa, ouves uma música dos monte pittman, que é super awesome, umas dez vezes. no final do dia ainda tens a maldita música do guetta a reproduzir-se naturalmente na tua cabeça. porque é que isto acontece?
é a isto que se chama "efeito chiclete", onde uma música que tu ouves menos (ou que odeias) ecoa na tua cabeça. isto acontece porque o cérebro humano consegue ser filho da mãe (ou do pai) quando quer e tem a tendência a memorizar imagens ou sons com que a pessoa não teve muito contacto durante o decorrer do dia.


CHER LLOYD
géneros: pop, R&B e hip hop
género extremo: pseudo-metal industrial
uma espécie de versão de patricinha do eminem, que acaba por ser uma desgraça tremenda. esta moça é conhecida por tentar ser uma cantora de hip hop, usando rimas quase que inacabadas e expressões/termos usadas nos tempos de hoje, como ""SWAG"". daí ser uma versão de patricinha. para além disto, a final de cada dois versos, ela costuma fazer um grunhido de suíno ou levantar a sua voz fininha drasticamente, podendo facilmente rebentar com os tímpanos dos pouco protegidos. o pior de tudo é que ela costuma estar acompanhada de guitarristas/baixistas/bateristas de praia, para atraír mais gente e invejar as pessoas que não vão os seus concertos, fazendo-as pensar que perderam algo tão épico como os primeiros passos do neil armstrong na lua. no entanto, TODA (ou quase TODA) a gente sabe que esses baixistas e guitarristas não tocam nada, porque eles brincam com os seus instrumentos e dão saltinhos pelo palco, enquanto um sintetizador automático faz o trabalho todo, atrás das mantas. se tocam, é apenas uma corda, que emite sempre o mesmo som. pobre do baterista, que tem de acompanhar cerca de 150 batidas por minuto. esse é que não pode disfarçar mesmo. se os baixos e guitarras fossem ligados a um amplificador de som no volume máximo e pelo menos, três cordas fossem tocadas, junto com o rosnar da cher, um metal industrial sairia perfeitamente.


SIA FURLER
géneros: rock alternativo, pop, dance, soul, jazz, trip hop, indie rock
género extremo: harsh EBM
eu ainda à bocado falei do david guetta... e não é que me aparece uma cantora que participou numa das músicas dele? porém, ela não se safa: visto que o david guetta faz crappy-música, a sia não podia escapar tão facilmente. talvez vocês conheçam a música "titaniumsaurus", onde estes dois barnabés se juntaram, e criaram uma canção alusiva a um elemento químico. talvez ambos tenham uma "química" entre eles, if u know uat i min. assim sendo, o guetta até fez algo de jeito, porque as mulheres australianas são muito queridas e doces, na minha opinião (a sia vive na terra dos marsúpios). no entanto, a sua voz não tem esses mesmos adjectivos, sendo então uma coisa bastante amarga. ela a cantar (ou a berrar, melhor dizendo) parece uma criança obesa de 6 anos a pedir à mãe que lhe compre uma fartura do vendedor de rua. é contraditório, visto que as farturas são doces, mas a voz dela é amarga. e em certas partes da música, a sua voz soa como alguma pessoa prestes a morrer...macabro.

espero que não tenham perdido a vossa fé nas mulheres como vocalistas (ou na humanidade), portanto vou compensar-vos, caso tenham pensado dessa maneira (ou até mesmo se ouviram alguma das músicas destas lobas) com uma canção de uma banda metálica com uma mulher a cantar!:

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