Ora, muito boa tarde, meninos, meninas e o que mais houver. Hoje, eu vou fazer a análise do animal mistério desta semana (que remédio), que é o estercorário. Vale notar que desta vez, ninguém arriscou em tentar acertar no nome da criatura, o que me arrefece mais do que aquece. Sabem aqueles momentos em que pensas que irás precisar de fazer uma coisa urgentemente e afinal, não havia nada no plano? É exatamente disso do que falo. Sente-se uma brisa a passar pelo interior da nossa cabecinha, daí eu ter dito que é um momento que serve de ar condicionado.
Vamos em frente. O estercorário, apesar de ter este nome indecente, não se associa, de nenhuma maneira, com o esterco, à exceção das probabilidades que uma pessoa tem de levar com um presentinho dele, vindo do céu, em cheio na cabeça. Este voador habita nos países nórdicos da Europa, como o Reino Unido, a Islândia, a Norvega e também nas Ilhas Faroé. No inverno, eles migram para as os países lá de baixo, sendo que Portugal também está incluído nessa lista, junto com o nosso amigo do lado, a França e a Turquia, esta apenas para os mais cuscos (esta terrível maneira de ser também reside no coração de alguns animais, infelizmente).
Os estercorários alimentam-se de buéda cenas, tendo então uma alimentação buéda variada, que agrupa peixe, carne, fruta e qualquer outra coisa que as pessoas levem para a praia, como um gelado ou uma sanduíche. Com um bicho destes por perto, todo o cuidado é pouco. Até os outros animais têm isso em conta: as gaivotas começaram a tomar medidas para afastar os estercorários dos seus ninhos, visto que eles têm uma tendência para ir lá e roubar os peixes recentemente capturados pelas 'votas. Algumas gaivotas já iniciaram um movimento chamado "O Berço da Bosta", com a intenção de rodear o ninho de bosta de gaivota, de modo a que os estercorários se afastem deles, por causa do cheiro. No entanto, isso não lhes faz diferença. E eu que dizia que ele não se associava ao esterco. Amaldiçoadas sejam essas palavras.
Já para não falar do provável sabor do peixe depois de estar uma tarde enfiado no Berço da Bosta.
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