sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Monstro do lago ness

Fan fic da paixão praieira parte 666


<--- Façam de conta que este é o Samuel
<--- E esta é a Érica.

 <--- Eu

 <--- João

Era dia 31 de Outubro, uma ocasião única em todo mundo. Há quem lhe chame de "dias das bruxas", "halloween", mas também pode ser alcunhado de "perfeito dia de aventuras para um casal", embora eu duvide bastante que alguém use este nomezão. A acção desenrola-se no café da Érica. Ele estava todo decorado com enfeites do perfeito dia de aventuras para um casal halloween. Tinha fitinhas pretas com morcegos pequenos, virados ao contrário, algumas teias de aranha e efeitos luminosos que mostravam bruxas e fantasmas no tecto.

E: *sentada numa mesa, dentro do edifício, em frente ao Samuel. Nota a cara de cabra negra satânica mal morta dele e pergunta-lhe* O que se passa, Samuel?
S: Eu não gosto muito deste dia.
E: Porquê?
S: Faz-me lembrar de fantasmas.E sabes que tive aquela experiência horrível quando era pequeno.
E: Oh, tens de ultrapassar isso, rapaz!
S: Não sei não.
Eu: Oi!
S: Boas!
E: Olá!
Eu: *sento-me em cima da mesa* Vocês são lindos.
S: Tá.
E: Oh Samuel, vá lá, tens de perder o teu medo de fantasmas!
Eu: O que se passa?
E: O Samuel não quer comemorar o halloween!
S: A sério Érica? Pareces uma criancinha.
Eu: Bom, eu posso ajudar.
E: Podes? *disse ela com um ar contente*
S: Podes? *disse ele com um ar aterrorizado*
Eu: Vocês só precisam de ir àquela casa atrás da casa atrás da casa atrás do bar da Érica.
S: O que tem lá?
Eu: Oxigénio, dióxido de carbono, azoto, árgon, entre outros.
S: Não era disso que eu estava a falar.
Eu: Sei. É só uma casa assombrada.
S: "só".
E: Parece-me interessante! Vamos lá, Samuel?
S: Claro que não!
E: Vem lá! Até podemos fazer uma traquinices lá dentro.
S: Que tipo de traquinices?
E: Coisas sexys *disse ela enquanto passou as mãos, suavamente, dos seios até às pernas*.
Eu: Aceita!
E: Sim sim!
S: Está bem, mas só lá vamos fazer essas traquinices e mais nada!
E: Yes! Eu sei que acabarias por ceder.
Eu: Eu também. Aliás, já estava programado!

Agora, ouçam esta canção enquanto lêem o que está em baixo:

Então, eu fui-me embora e os outros dois foram em direcção à casa assombrada. O Samuel estava cheio de medo, mas a Érica estava confiante. Um tempo depois, chegam ao seu destino. A casa tinha um aspecto miserável: estava toda porca por fora, com as janelas partidas, heras que subiam pelas paredes... até o próprio portão estava arrombado. Estava marcado, no cimo do portão, uma cruz invertida. Haviam várias cordas por baixo do telhado mais acima, Elas estavam colocadas em fila, todas juntas umas das outras. Eram cordas usadas pelos suicidas...
O casal entrou na casa. A Érica abriu a porta, que fez um ranger ensurdecedor quando foi movida.

E: *Olha em volta* Wow, isto aqui é fantástico!
S: *Desaperta o cinto da calças*
E: O que estás a fazer?
S: Não íamos fazer traquinices?
E: Não! Foi só um esquema para te atrair.
S: A sério? Vou-me embora.
E: Não vais deixar a tua namorada aqui, pois não?
S: Tu vens se quiseres.
E: Eu até podia ir... mas não chegaria viva a casa...
S. *vira-se, assustado* O que queres dizer com isso?
E: Eu vou morrer aqui... e tu também...
S: Érica, pára com isso! Sabes que não gosto dessas coi...*olha directamente para a cara da Érica. Ela tinha um sorriso horrível estampado na cara, E o pior... escorria-lhe sangue pelos olhos*
E: Eu morri num pesadelo com cadáveres... tornei-me num deles. Era um sonho premonitório, que indicou o meu destino...
S: *Permaneceu imóvel, totalmente constrangido com o que ouviu*.
E: Nunca voltarás a ver a luz... Nunca a escuridão mente...quando a tua hora chega, chega... A minha já chegou.... *fecha os olhos e cai. Ela estava totalmente pálida e dura, como um bloco de gelo... também estava muito fria.*
S: *Começa a gritar e vira-se para trás, para onde estava a porta. Desistiu, logo que viu a Érica, morta, enforcada, mesmo à sua frente. Ela ainda trazia aquele sorriso horrendo na cara.*

Nisto, o Samuel começa a correr desesperadamente pela casa, para encontrar uma saída. Viu várias manchas de sangue, negras como o carvão... pareciam ser apenas vários coágulos juntos. Inclusive viu um gato preto a beber o sangue. Samuel ficou aterrorizado. Ele não conseguia dizer nada, devido ao pânico. Desejou, com todas as forças que estivesse num sonho... até se beliscou no braço. Doeu. Muito, Quando olhou para o braço, um bocado de carne tinha sido arrancada... esse bocado estava na outra mão, com que se tinha beliscado. Ao ver o que tinha acontecido, tentou beliscar o seu pescoço, para ver se iria morrer... Ele fê-lo... morreu...
espirros de sangue por todo o lado
sangue negro...
o cadáver de Samuel era terrível... já estava em decomposição e verde, com vários fungos, como se tivesse morrido há meses...
Eis que, ele acorda atrás de umas grades... e ao seu lado... a Érica... num canto... sentada de joelhos.

S: *Aproxima-se da Érica* Hey, hey, Érica... estás a ouvir-me?
E: Samuel... socorro...
S: O que se passa?
E: Tenho muita comichão... muita
S: Onde?
E: Na cabeça... não é cá fora... é dentro... mas não chego lá...
S: Tem calma, isso já passa!
E: NÃO, NÃO PASSA! *Disse ela aos gritos, com uma verdadeira agonia na sua voz*. DÁ-ME ALGO!
S: O quê?? *disse ele,  muito trémulo*.
E: UM LÁPIS! UM LÁPIS, DÁ-ME UM LÁPIS!
S: Eu não tenho nenhum lápis!
E: DÁ-ME ALGO, ALGO, ALGOOO!!! *Disse ela enquanto batia com a cabeça no chão, com a tentativa de acalmar a comichão*.
S: Eu não sei o que fazer!!!
E: ENTÃO USO AS MINHAS PRÓPRIAS MÃOS!
S: O que vais fazer???
E: *Começa a coçar a cabeça com as suas unhas... coçou tanto que acabou por abrir a sua cabeça... tinha lá um buraco, onde escorria sangue e pedaços de cérebro. Ela tira um bocado e diz, calmamente* Foi isto....isto... foi isto o que me deu comichão... Agora vou acabar com tudo *deixa ficar o bocado na mão fecha-a com força. Esmagou-o e morreu na hora. Com a boca aberta, como se tivesse passado um bom tempo a rir... um riso psicótico.*
S: Eu... eu não quero viver assim! Eu quero morrer!
???: Que assim seja!
S: *Cai com a cabeça, fora do corpo.*

De repente...

E: Onde estou? *acorda num salão todo escuro com um poço enorme, mesmo no meio*.
S: Érica.
E: Samuel? Não te vejo?
S: Estou mesmo aqui, ao teu lado...
E: *olha para a esquerda e vê o Samuel*
S: Tenho sede. Vou beber água daquele poço.
E: Nem penses!
S: Sim penso. Não tem mal. Não vou morrer por causa disso!
E: Mas não deves beber dessa água! Nem sabes se é potável.
S: Claro que é *vê o balde, junto de uma roldana. Ele atira-o para baixo e depois puxa-o. De lá, vinha água laranja escura... ele bebeu-a, directamente do balde e caiu no chão.*
E: SAMUEL! *Vai rapidamente ter com ele* RESPONDE-ME!
S: A água, afinal era potável. *disse ele com os olhos fora das órbitas*.
E: `*Grita*.
S: *A sua pele começa a ficar vermelha e um líquido começa a escorrer por baixo do seu corpo... era o seu sangue a sair do corpo. Até os seus olhos, fora do sítio, estavam com a cor mudada... completamente negros... como o sangue do cadáver da Érica... ela suicidou-se ao espetar uma tábua de madeira com um prego na cabeça... No mesmo local onde se tinha coçado...

Entretanto, tudo fica escuro... tão negro como o negro mais escuro do mundo, infinitas vezes...
Apareceu a Érica... ela estava deitada no chão... Ela acordou e olhou para a sua volta. Viu mesas, com várias gavetas, armários, um fogão e algumas frigideiras penduradas num rhufhue próprio. Eis que vê o Samuel à sua frente... Ele estava, virado de costas para a Érica, na banca, com uma faca e uma base por baixo. Parecia estar a cortar qualquer coisa. Eis que ele diz, sem se voltar para trás...

S: Então, Érica, já acordaste?
E: Onde é que estamos?
S: Estamos em nossa casa.
E: Na nossa casa?
S: Sim. Já estamos casados. É normal que não te lembres, porque sofreste um acidente grave e ficaste em coma durante muito tempo...
E: A sério??? O que tu estás a fazer?
S: Estou a preparar o jantar... Vai ser carne.
E: Mas Samuel, tu sabes que sou vegetariana!
S: Esta não é uma carne normal... *vira-se para a Érica com a base na mão e diz* Esta é a MINHA carne!

Em cima da base, estavam os dedos do Samuel, todos cortados com aquela faca que ele estava a usar antes. Pareciam bocados de cenoura... e o sangue ainda escorria forte e feio, como se não tivesse fim.

E: *dá um grito de horror e cai. Ela não consegue andar... até que olha para baixo e vê que as suas pernas tinham sido amputadas.*
S: Ah, as tuas pernas... Sim, elas estão ali *aponta para o fogão. Lá dentro estavam as perna da Érica, totalmente tostadas. Até pareciam estar a derreter* Tudo isto para o nosso jantarzinho! *diz ele com um sorriso horrendo*.
E: E...eu não vou comer isso!
S: Ai vais sim... diz-me uma coisa Érica... se tu morresse, tu chorarias?
E: S..Sim!
S: Isso deve-se pelo facto de me amares, certo?
E: *disse com alguma dificuldade* sim..sim é isso...
S: Então, como é que podes afirmar que me amas, se não consegues comer a minha carne?
E: Pára com isso! É doentio!
S: Não te preocupes! Eu também vou comê-la *pousa a base numa mesa, pega num bocado de dedo cortado e mete-o à boca*.
E: *vomita*
S: Agora é a tua vez!
E: N-não!
S: *pega num outro bocado e mete-o à força na boca da Érica, enquanto ela se movimentava bruscamente*
E: *cospe*
S: Se não vais a bem, vais a mal!
E: Não, deixa-me seu monstro!
S: Seu monstro? *encosta a sua mão ao pescoço da Érica e começa a apertar com muita força. Nisto, ela começa a babar-se* Eu fiz este jantar para ti e é assim que me agradeces? Tu é que és o monstro aqui! E eu vou acabar com a tua raça *aperta com mais força*.

A Érica estava a perder a visão, devido à falta de ar, escorria-lhe sangue pela boca e estava com os lábios roxos. Eis que ela começa a ficar mais mole e cai. Morreu. Tinha sido assassinada pelo próprio marido. O Samuel ria, maleficamente, virado para o céu... É então que ele pega na faca que usou para cortar os dedos e tira os seus olhos, um a um. De seguida, espetou na própria cabeça. Morreu instantâneamente... No entanto, ele cai no chão e a faca é empurrada mais para dentro da sua cabeça. que a abre... Começa a jorrar sangue, muito sangue da fenda, junto com os bocados de cérebro, que acompanham o fluído vermelho até ao chão... O mais macabro, é que ele tinha morrido, a rir... um riso maldito....

De repente, Samuel e Érica acordam no hall de entrada da casa. Levantaram-se e correram em direcção à porta, sem dizer uma única palavra. A porta estava a afastar-se e, do nada, começam a cair homens mortos enforcados. Alguns até estavam decapitados. Então, inesperadamente, ambos caiem num buraco, cercado pelos cadáveres. Entraram num quarto arrepiante, com vários espelhos, de diversas formas e tamanhos. Cada vez que passavam por um, viam os seus reflexos. todos num estado físico lamentável, cheios de cortes e muito sangue.
Eis que a corrida terminou, num beco com dois espelhos. Cada um deles tinha um nome escrito em cima. Os nomes eram... ÉRICA MATOS e SAMUEL REIS... os nomes das personagens... Ambos ilustravam uma figura esborrachada, coberta com órgãos e sangue. Eram, na verdade, os cadáveres de Érica e Samuel. Tinham morrido juntos num acidente de carro. A data não foi especificada, assim como a causa concreta do acidente, como se quisesse fazer com que os protagonistas não se pudessem salvar... Repentinamente, surge uma voz...

???: Vocês não irão morrer assim. Mas sim de outra maneira. A causa SOU EU! *atira duas facas que acertam na cabeça de cada um, num único tiro certeiro*.

Então, a Érica e o Samuel voltam a aparecer no hall de entrada da casa, mas desta vez, só choravam, muito alto. Mas, sem ninguém estar à espera, aparece uma figura ocultada pelas sombras locais...

???: Olá amigos! Gostaram da vossa aventura?
S: *diz ele a gritar e a chorar* TIRA-NOS DAQUI, JÁ!
???: Tenham calma, sou só EU.
E: O que é que fizeste?
Eu: Fiz-vos passar por uma peripécia inesquecível. O que acharam?
S: Foi horrível! O que nos fizeste foi desumano.
Eu: Foi, não foi?
E: Como é que trataste disto tudo? Pareceu ser real demais para serem apenas efeitos especiais... Eu senti-me morta várias vezes incluíndo o sangue que me saía pelo corpo... foi horrível!
Eu: Oh, isso foi fácil. Fui ao Real-Wishes.com e wa lá! Tudo feito! Também com a ajuda do meu amigo, João Paulo Sousa!
J: Oi pessoal!
Eu: Ha ha, este tipo é uma moca. É a única pessoa que conheço que prefere morenas a loiras.
J: Na verdade, o que eu gosto mais, acima de tudo, é de ruivas!
Eu: Eu também adoro ruivas!
S: Deixa-me ver se entendi... Tu pediste ajuda a um site que supostamente concede desejos para nos pregares esta partida?
Eu: Exactamente. Nesse site podes pedir os desejos que quiseres, mas tem calma! Coisas impossíveis não são permitidas.
E: Que tipo de coisas impossíveis?
Eu: Pedir um forte feito de penas, que o meu pai não ressone ou que seja criado um editor de vídeo que não faça surgir uma marca de água horrenda, caso a versão de teste seja usada, em vez daquela que implica pagamento.
E: Entendo.
Eu: *viro-me para o Samuel e pergunto* Então, Sam, ainda tens medo de fantasmas?
S: Oh, claro que não, deixei-me disso. Agora tenho medo de casas assombradas!
Todos: HAHAHAHA!!!
Eu: Bom, agora, que tal sairmos todos, antes que um espírito vingativo nos ataque?
Todos: Sim sim, vamos!

Então, tudo acabou bem. Eu, o João, a Érica e o Samuel fomos a um restaurante próximo da casa que também de julga estar assombrado. Adivinhem: era um restaurante de ramen! LOLOLOL

THE END...?






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